Começou a chover antes de eu chegar às ruínas de Calakmul que ficam a 60km fora de mão no meio da floresta. Eu sabia que havia uma estação de guardas florestais ao quilómetro 20 e por isso continuei na esperança de ai encontra um bom abrigo para a noite.
O plano correu melhor do que pensei, no mesmo posto de abrigo estava também um grupo de biólogos Canadianos a fazerem um estudo aos macacos que residem nas ruínas e ofereceram-me uma boleia e entrada grátis. Depois de uma noite chuvosa deixei então a bicicleta com o guarda florestal e aproveitei a boleia.
Calakmul é um sitio especial, varias pirâmides sobem acima do nível das arvores revelando um panorama infinito de floresta em todas as direcções para alem disso existe também uma enorme vida selvagem de aves e macacos que enchem o ar com sons da selva. Ao fim da visita esperei que um dos poucos turistas me desse uma boleia de volta para traz. No dia seguinte visitei também Xpujil e Becan duas pequenas cidades Maias e depois virei rumo a Norte por vários dias num caminho plano com pouco trânsito e um pouco aborrecido.
Dia 241 Aguacatal – Escarcega 95km
Elev. 108m
N18˚36.154’
W090˚42.580’
Dia 242 Escarcega – Calakmul 118km
Elev. 172m
N18˚21.906’
W089˚53.553’
Dia 243 Calakmul – Puebla de Morelia 46km
Elev. 195m
N18˚31.256’
W089˚41.231’
Dia 244 Puebla de Morelia – Bel-Ha 91km
Elev. 112m
N18˚57.546’
W089˚18.179’
Dia 245 Bel-Ha – Chunchintoc 75km
Elev. 106m
N19˚22.381’
W089˚36.197’
Dia 246 Chunchintoc – Bolonchen de Rejon 106km
Elev. 79m
N20˚03.850’
W089˚43.721’