Quando cheguei a Mazatlan tirei uns dias de descanso para me adaptar ao verdadeiro México. Um México barulhento, caótico, onde tudo parece ser feito de maneira provisória e com recursos limitados, um ambiente que é familiar só para quem nasce aqui. Os Mexicanos parecem ter adaptado os sentidos de super heróis para negociarem estas condições. Pareceu-me que eu era o único a tropeçar nos passeios desnivelados, o único a ser atingido pelos os pingos que caem dos andares de cima, (sabe-se lá pingos de quê), e o único a chocar contra objectos que são deixados sem qualquer consideração pelos mais desastrados.
Eu acho que são precisas gerações para desenvolver os sentidos ao ponto de se conseguir desviar de todos estes obstáculos, e por isso abandonei a ideia de me adaptar, e depois de visitar as partes mais interessantes da cidade segui caminho.
A poucos quilómetros fora da cidade tudo muda, tendo atravessado o trópico de câncer durante a viagem de barco, as diferenças são enormes tudo muito mais verdes, mais quente, húmido, e uma vida selvagem muito mais abundante incluindo os mosquitos.
Á saída da cidade de Rosário encontrei o Matt outro ciclo turista que vem do Alaska com destino a Argentina, seguimos caminho juntos pela “autopista” que por ser estrada de portagem raramente passa por aldeias ou cidades e tornasse um pouco chata, por isso foi bom ter a companhia do Matt que vive em Chicago, mas nasceu em México e tem um conhecimento melhor das tradições Mexicanas.
Dia 168 - 171 Pichilingue - Mazatlan 41km
Elev. 5m
N23˚11.217’
W106˚25.318’
Dia 172 Mazatlan - Teodoro 80km
Elev. 18m
N23˚00.556’
W106˚09.336’
Dia 173 Teodoro - Tecualila 109km
Elev. 16m
N22˚39.405’
W105˚36.703’
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